Eles perderam suas casas e uma parte de amigos e parentes em menos de um minuto e agora vagam pelo centro de Porto Príncipe, capital do Haiti, que virou um gigantesco campo de refugiados, onde milhares de flagelados gritam ao mundo pedindo água, comida e medicamentos.
O número de mortos pode chegar a até cerca de 50 mil, mas ainda não há um número oficial nem parcial divulgado pelo governo.
Assustados, os haitianos buscaram a ajuda do Brasil, que participa de missão de paz no país, e registrou as mortes de 14 militares, além da de Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança.
O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim, disse que a embaixada do país "não existe" ao comentar os estragos sofridos pelo prédio em decorrência do abalo.
Vítima do tremor de sete graus de magnitude na escala Richter, que atingiu o país na última terça-feira (12), Milien Roudy, deitado num jardim destruído, e acompanhado de sua mulher e duas filhas, que não comem há 24 horas, lamenta:
Milhares de pessoas sem teto se reuniram na noite desta terça na conhecida avenida dos Campos de Marte de Porto Príncipe, cujas praças e jardins se viram inundadas por uma enxurrada de famílias à espera de ajuda.
Sujos, feridos e desesperados, os haitianos improvisaram toldos com pedaços de tecido coloridos para se proteger e olham insistentemente para o céu à espera de aviões que venham socorrê-los e ajudá-los a começar do zero. A ajuda, no entanto, começa a chegar ao país, e até famosos como Angelina Jolie e Brad Pitt, se comprometem com doações. O casal anuncinou uma de R$ 1,73 milhão. Em meio à catástrofe, o Brasil anunciou a maior ajuda já concedida a um país,
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