quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

SINAIS DA VOLTA DE JESUS. " E HAVERÁ TERREMOTOS EM VÁRIOS LUGARES".


  O abalo sísmico que agitou o Rio Grande do Norte e teve reflexos em mais três estados do Nordeste - Ceará, Pernambuco e Paraíba -, foi maior do o que divulgado no dia do fenômeno, ocorrido na segunda-feira, por volta das 12h52 (horário de Natal).
De acordo com sismólogos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, o tremor foi de 4,2 graus na escala Richter. O número foi corrigido hoje, após análises feitas pelos técnicos. No dia, chegou a ser divulgado que seria de 3,8 graus na escala Richter.  O epicentro do tremor ocorreu entre as cidades de Taipu e Poço Branco. Os maiores estragos foram registrados justamente nestas duas cidades. Casas tiveram suas estruturas prejudicadas, com várias rachaduras. Em outras, o reboco caiu. Em Recife, pelo menos cinco prédios foram evacuados, mas segundo a Defesa Civil do estado, sem maiores danos.
  os sismólogos da UFRN irão instalar mais dois equipamentos na região onde desde sábado acontecem os tremores. Um foi colocado no distrito de Curral Velho. O outro ainda está sendo definido. Os sismólogos não descartam que novos abalos venham a ocorrer nos próximos dias.
  Os últimos registros de pequenos abalos na região de João Câmara, segundo dados do IAG e da UFRN, ocorreram em 2003, com magnitudes entre 2,4 graus e 3,4 graus na escala Richter. "Esses eventos, junto com os dois sismos com magnitudes próximas de 4 graus ocorridos nos últimos dias, mostram que a atividade sísmica na região continua significativa, embora com sismos de magnitudes pequenas", disse o professor de geofísica e sismologia.
  Lopes faz um comparativo com outros tremores históricos no país. "Para se ter uma ideia da magnitude dos eventos de João Câmara, os maiores sismos ocorridos no Brasil foram os de Porto dos Gauchos (MT), em 31 de janeiro de 1955, com magnitude de 6,2 graus na escala Richter, e o ocorrido no Oceano Atlântico, em março do mesmo ano, em frente a Vitória, com magnitude de 6,1 graus."
O professor disse que as universidades brasileiras trabalham para criar uma rede de informações sobre terremotos em tempo real. "Mesmo quando os sismógrafos estiverem integrados, ainda não será possível prever a ocorrência de tremores", afirmou Lopes.



Nenhum comentário:

Postar um comentário